A vacuidade do Design Inteligente!
Aproveitando uma pergunta que respondi no Tumblr bioevolutiva no "Pergunte ao Evolucionismo", posto aqui a resposta, com notas e comentários adicionais, a uma pergunta que de tempos em tempos aparece e que precisa ser respondida de modo direto e claro.
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Pergunta:
"Existem evidências do Design inteligente?"
Resposta:
A resposta curta é: Não!! Mas isso não é mais do que esperado devido a maneira com que se estrutura o movimento do Design Inteligente (DI) e o criacionismo de maneira mais geral, pois são movimentos de lobby social e político, de caráter puramente ideológico e que representam a perspectiva de certo segmentos religiosos mais conservadores. Sendo que seus adeptos não parecem possuir qualquer intenção de levar adiante o conhecimento científico ou mesmo empregar seus procedimentos e seu rigor às questões sobre origem do universo, da vida etc.
O movimento do Design Inteligente é, simplesmente, uma forma de criacionismo disfarçada que tenta afirmar-se como ciência e afastar-se (nem sempre de forma muito cuidadosa) das formas de criacionismo mais tradicionais como o da ‘terra-antiga’ e, especialmente, da ‘terra-jovem’, de modo a conseguir mais legitimidade frente as cortes dos EUA e comitês escolares. Por isso prefiro me referir a ele como Criacionismo do Design Inteligente (CDI). Este tipo de criacionismo funciona como um projeto guarda-chuva em que os argumentos criacionistas tradicionais (às vezes ipsis litteris) são requentados e colocados de uma forma em que não pareçam tão vinculados aos dogmas bíblicos dos seus proponentes que, de fato, são a real motivação por trás do movimento [1]. Isso é muito claro ao percebermos a continua tentativa de caracterizar a evolução como fruto do puro acaso, continuamente afirmando que existem somente duas possibilidades, que seriam: ‘Acaso’ e ‘Design’, o que, para dizer o mínimo, é uma ridícula simplificação das modernas teorias da biologia evolutiva, das ciências geológicas e da moderna cosmologia.
Esta visão, por exemplo, deixa completamente de lado o papel de processos como a seleção natural e auto-organização que são, em certo sentido, a antítese do acaso, bem como o fato do processo evolutivo ser contingente, ocorrer em múltiplas tentativas (e não necessariamente com uma 'tentativa' depois da outra) e não possuir alvos pré-especificados [veja por exemplo o artigo John Wilkins e o de Ian Musgrave sobre o papel do acaso na evolução e nos estudos sobre origem da vida.]
O DI não é uma teoria científica não só por que não é empiricamente testável, mas por que não têm qualquer conteúdo substantivo próprio que possa ser usado para criar um programa de pesquisa científico autônomo bem definido e empiricamente sustentável que nos dê respostas realmente úteis intelectualmente [2, 3, 4]. Basicamente, o CDI existe como uma série de [maus]argumentos que só fazem por negar (nisso aproximam-se muito de outras formas de negacionismo) a capacidade da moderna biologia evolutiva em explicar a origem de certos sistemas, órgãos e estruturas biológicos, sem, entrtanto, apresentar qualquer alternativa mecanicística coerente ou, pelo menos, uma maneira direta de testar o papel do suposto Designer, tentando forçar uma dicotomia tola e falaciosa do tipo: “Se a Biologia Evolutiva não explica então só pode ser produto de um Designer”. Mas além desta linha de argumentação ser um non sequitur, os argumentos dos CDIstas não são nem minimamente efetivos em estabelecer que as lacunas em nosso conhecimento sejam de fato relevantes a questão, pois para construir estes pseudoargumentos os defensores do CDI dependem da distorção de informações científicas através da apresentação incorreta de fatos, modelos e teorias que é empregada a estratégica e dissimulada retirada do contexto original de citações de cientistas respeitados (a famosa 'mineração de citações' ou 'quote mine'), de maneira que pareçam que as lacunas em nosso conhecimento são muito maiores do que realmente são e que as polêmicas internas à biologia evolutiva dizem respeito a sua factualidade, quando isso não é nem de longe verdade.
Isso quando os defensores do CDI não simplesmente inventam problemas e lacunas em nosso conhecimento científico, o que fica patente quando afirmam que não se conhecem mecanismos capazes de aumentar a informação genética nos seres vivos, quando tal afirmação é completamente falsa [5, Sobre isso veja também “A origem de Nova informação genética” parte I e parte II]. Assim como o hábito correlacionado de afirmar e reafirmar que mutações só destroem informação [para exemplos do contrário veja aqui, aqui e aqui], o que basicamente ignora o simples fato que, em geral (com exceção de mutações muito extensas ou que interferem com alguns sistemas biológicos fundamentais de modo drástico), é o contexto bioquímico, genômico, fisiológico e ecológico-demográfico, especialmente a aptidão dos demais indivíduos, que define se uma mutação é benéfica, maléfica, ou, como em muitos casos, neutra ou efetivamente neutra [I].
O CDI, como as outras formas de criacionismo, é completamente parasitária da literatura científica. Vivendo de criar conceitos pseudoprofundos (‘complexidade irredutível’ ou ‘complexidade especificada’) e termos e supostas métricas pseudomatemáticas (“profundidade ontogenética” e “lei da conservação da informação”), usando e abusando do jargão da Teoria da Informação, mas sem, entretanto, definir sua utilização dos termos dessa teoria a contento, além de tentar usá-los para refutar caricaturas pálidas das ideias propostas pelos cientistas que trabalham com evolução biológica e não os reais modelos, hipóteses e princípios propostos por eles defendido e que fazem parte da biologia evolutiva [Também vale a pena ser conferida a série de ensaios sobre o mesmo tema presentes no sites Talk Origin, de Musgave e Baldwin, e Phylointelligence.com]. E é bom sempre lembrar que os [pseudo]argumentos dos adeptos do CDI já foram sistematicamente refutados em várias ocasiões [2, 3, 4] [Veja também os artigos dos sites Talk Origin, Talk Reason, Talk Design e Phylointelligence].
Porém, aquela que talvez seja a maior falácia dos proponentes do CDI, em minha opinião, é o abuso da nossa familiaridade com artefatos realmente planejados, isto é que exibem um design proposital em sentido estrito, como forma retórica de tornar mais palatável a ideia de Design nos organismos vivos que, na realidade, como as pesquisas em biologia evolutiva revelam, são produtos de processos históricos naturais cegos (não pessoais e, portanto, não conscientes) - mas também não puramente aleatórios como querem os criacionistas - de evolução biológica.
A aparência de design (que a partir dela os criacionistas esperam poder inferir ‘um Designer’) [II], de acordo com a moderna biologia evolutiva, resulta da interação do acaso (mutação, deriva genética, recombinação etc), das leis físicas e químicas (e alguns poderiam acrescentar princípios epigenéticos e desenvolvimentais) com as diversas formas de seleção natural que são, apenas, o resultado das interações ecológico-demográficas entre os organismos que definem de maneira causal e sistemática suas taxas de nascimento e morte sua relação com os genótipo e fenótipos dos mesmos [III]. Este processo é o que mantém o ajuste fino obrigatório (pois, sem o qual ocorre morte os extinção) entre os organismos e seu meio-ambiente - que, aliás, é muito mais do que um pano de fundo passivo já que também é produto da atividade dos organismos vivos que coevoluem com ele - e que agindo cumulativamente pode produzir estruturas, sistemas e órgãos complexos e funcionais [IV].
Mas a simples verdade é que, enquanto, o design inteligente (com minúsculas) que estamos acostumados (especialmente o humano, mas também o de certos animais não-humanos) é completamente natural, e o que nos faz reconhecê-lo como ‘design’ é nossa experiência com os designers (animais humanos e não-humanos), seus métodos, suas necessidades, suas intenções, limitações e até motivações extras. Por isso, campos como a arqueologia e as ciências forenses, e até mesmo empreitadas como a SETI (veja este artigo de Seth Shostak, por exemplo) que usam pressupostos similares, bem como a etologia e a psicologia comparativa fazem todo o sentido como disciplinas sérias. Essas disciplinas não se baseiam em uma abstrata intuição de que o ‘design inteligente’ tem como marca um certo nível de complexidade - e que possa, desta maneira, ser calculado em termos probabilísticos - e que seu reconhecimento, assim, prescinda da familiaridade com os (e da investigação dos) métodos, intenções e limitações dos seus perpetradores [V].
Por isso tudo, de fato, não fazemos a menor ideia de como seria um Design Inteligente, no sentido de um projeto de origem ‘superhumana’, caso esta superioridade fosse muito grande, e muito menos como seria um Design de origem sobrenatural (como pretendem os adeptos do CDI ser o seu Designer de escolha por trás do Design), vindo, portanto, da mente não-física de um SER com recursos, conhecimentos e poderes ilimitados e motivações, métodos e intenções completamente fora de nossa capacidade de escrutínio. Isso é que torna o CDI uma simples forma de argumentar pela ignorância baseada na incredulidade pessoal de seus defensores, e não uma teoria científica que valha a pena ser levada a sério. O biólogo molecular Emile Zuckerkandl discute de maneira soberba algumas dessas questões e explica em maiores detalhes a futilidade do movimento do DI e sua total vacuidade intelectual.
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Literatura Recomendada:
Zuckerkandl E. Intelligent design and biological complexity. Gene. 2006 Dec 30;385:2-18. Epub 2006 Aug 5. Review. PubMed PMID: 17011142.
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Referências:
Forrest, Barbara, and Paul R. Gross. Creationism’s Trojan Horse: The Wedge of Intelligent Design. Oxford: Oxford University Press, 2004.
Pennock, RT Tower of Babel: The Evidence Against the New Creationism Cambridge, MA: The MIT Press - Bradford Books. 1999
Pennock, R.T. God of the Gaps: The Argument from Ignorance and the Limits of Methodological Naturalism In Andrew Petto & Laurie Godfrey (editors) Scientists Confront Creationism: Intelligent Design and Beyond. W.W. Norton & Co. 2007, pp. 309-338.
Sober, E. What Is Wrong with Intelligent Design? Quarterly Review of Biology, 2007, 82: 3-8.
Chandrasekaran , C. & Betrán , E. (2008) Origins of new genes and pseudogenes. Nature Education 1(1)
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Nota I:Uma simples maneira de gerar nova informação genética é a duplicação gênica seguida de 'subfuncionalização' por mutações das duas cópias, que passam ambas a codependerem uma da outra na função que o gene original desempenhava sozinho aumentando a complexidade da via em que o gene estava envolvido, ou da 'neofuncionalização' de uma das cópias que passa a divergir por efeito de mutações sendo então cooptada para outra função.Como já mencionei outras vezes processos como o crossing over desigual, as tentaivas de reparar erros de alinhamento cromossômicos e de recombinação e o deslise da enzima DNA polimerase, podem interagir com processos como o processamento alternativo incorreto, a retrotransposição de genes recém transcritos gerando a duplicação e o embaralhamento de exons que são os dois processos principais pelos quais novos genes e proteínas emergiram durante a evolução.
Além do mais, existem exemplos mais simples e diretos do aumento ou ganho de informação ancorados na lógica, como é o caso de uma mutação reversa que se segue a mutação qualquer e que recupera a funcionalidade de um gene, por exemplo, pedida por causa da mutação original; ou com apoio experimental, como as chamadas mutações compensatórias que ocorrem em outras regiões da sequência do gene (ou mesmo em outros genes) que não a da primeira mutação e compensam a desvantagem original. Este problema como já aludido é muito ligado ao mito que as mutações são sempre danosas, quando de fato isso irá depender de onde essas mutações ocorrem, em quem ocorrem as mutações e em que circunstâncias elas ocorrem. É bem conhecido que mutações que ocorrem em regiões não-codificadoras e não regulatórias terão, muito provavelmente, pouquíssimo (ou mesmo nenhum) efeito sobre seus portadores e mesmo aquelas que recaiam em regiões dos genes que codificam proteínas, caso ocometam a terceira posição dos códons, provavelmente não terão impactos relevantes por não alterarem o resíduo codificado por aquela posição. E mesmo que mude o resíduo ainda assim é possível que o resíduo não tenha muita importância estrutural e funcional na proteína codificada pelo gene em questão ou o aminoácido substituído pode ser físico-quimicamente tão semelhante ao anterior em termos de carga/polaridade e volume que também não vá interferir com a função e estrutura proteica de maneira apreciável. Por fim, as próprias mutações compensatórias podem corrigir eventuais defeitos causados por mutações mais drásticas o que é mostrado pelo fato que muitas mutações que causam diminuição da aptidão em organismos de uma dada espécie são fixadas, ou seja, são o padrão em uma espécie próxima, mostrando a dependência do contexto das alterações no DNA.
Nota II: Dawkins usa o termo designóide para se referir as estruturas biológicas complexas com funções específicas que surgem ao longo da evolução pela operação da seleção natural cumulativa e que passam a impressão de terem sido planejadas, ou seja, frutos de design. Essa abordagem e o termo é bastante útil, principalmente, por que chama a atenção o processo de geração dessas estruturas, além de acentuar as marcas históricas e contingentes que são características do processo de origem dos designóides que destoam do que seria esperado de um criador divino que agisse diretamente sobre sua criação, mesmo tendo em vista a complexidade das estruturas em questão e o ajuste fino entre estas estruturas e suas funções.
Nota III:A seleção natural é muitas vezes apresentada como um agente volitivo, mas isso é apenas resultado de abuso e limitação de linguagem. O processo de seleção natural envolve apenas três princípios gerais que são elegantemente colocados por Richard Lewontin: 1) O princípio da variação: entre indivíduos de uma população que vem da constatação de que há variação na forma, fisiologia e comportamento dos mesmos; 2) O princípio da hereditariedade: filhos se parecem com seus pais mais do que se assemelham a indivíduos não aparentados; e 3) O princípio da reprodução diferencial que estipula que, em um determinado ambiente, algumas formas são mais propensas a sobreviver e produzir mais descendentes do que outras formas. Este último princípio talvez fosse melhor chamado de "princípio da seleção" que envolve a dependência da reprodução diferencial da posse, por parte de determinados indivíduos, de certas características herdáveis em um certo contexto ecológico-demográfico, ou seja, a aptidão desses indivíduos e causalmente correlacionada a certos fenótipos e aos seus genótipos subjacentes. Caso não haja essa vinculação não há seleção e sim deriva aleatória já que as chances de nascimento e óbito flutuam ao acaso de acordo com uma infinidade de circunstância e processos independentes, portanto, a reprodução dferencial não seria resultado de seleção. Por isso são as interações ecológicas que constituem-se no fator seletivo per se e por isso existe uma grande dependência do contexto, já que a seleção pode variar em função de uma série de parâmetros associados a estas interações e dos detalhes dos sistemas de reprodução, acasalamento e estruturação da população, bem como da oferta de variabilidade e das restrições impostas pela física e química, pelo histórico evolutivo pregresso e da forma como organizam-se os organismos de modo geral. Aqui, é importante ressaltar que muitos biólogos definem a selecção natural como a reprodução diferencial de variantes hereditárias associadas a posse de determinadas características fenotípicas causadas pelas variações em questão, como eu mesmo em geral prefiro fazer, mas em algumas situações, como fazem muitos outros biólogos, pode ser útil seguir a tradição da genética quantitativa e distinguir nitidamente entre o processo ecológico de seleção e a resposta evolutiva à seleção, mas isso é apenas uma forma de particionar os diversos ingredientes do processo de evolução por seleção natural.
Griffiths AJF, Miller JH, Suzuki DT, et al. An Introduction to Genetic Analysis. 7th edition. New York: W. H. Freeman; 2000.
Neste segundo caso, a seleção natural pode ser defina, de acordo com Robert Brandon, como “reprodução diferencial devida à aptidão diferencial (ou adaptabilidade diferencial) dentro de um ambiente comum seletivo”, onde, entretanto, é necessário distinguir entre a aptidão esperada (a adaptabilidade diferencial, resultante da posse de uma característica fenotípica em particular) da aptidão de fato que pode ser medida por alguma estimativa quantitativa do sucesso reprodutivo dos indivíduos com cada característica na população. Caso a reprodução diferencial, entretanto, não possua esta vinculação causal com a posse de uma característica em particular responsável pela adaptabilidade diferencial, então, ela não foi devida a seleção natural e, provavelmente, se deu pelo efeito do acaso, como no caso da deriva genética, ou por outro processo como os cruzamentos não-aleatórios ou algo assim que também não é a seleção natural. Nesta caso a variabilidade hereditária entraria apenas quando se considerasse as próximas gerações e o efeito dos eventos de seleção na composição genética da população. De toda a forma, não há qualquer agente intelectual que se encarrega da seleção natural, sendo ela um fenômeno completamente natural cego mai sque condiciona o sucesso reprodutivo a posse de certas características fenotípicas particulares em certos ambientes.
Brandon, Robert, "Natural Selection", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2010 Edition), Edward N. Zalta (ed.)
Nota IV: De fato, não deveríamos estranhar tanto esse ajuste fino entre os seres vivos e seu meio já que tanto uns quando o outros são produtos de um processo de coevolução. Richard Lewontin, por exemplo, tem defendido que "construção"seria uma melhor metáfora do que 'seleção' para os processos de evolução adaptativa em que fica evidente o caráter coevolutivo e dependência de mecanismos como a seleção dependente de frequência, restrições biológicas e filéticas, além do acaso e da contingência histórica. Outros autores, na realidade, vão mais além e chamam a atenção para que a aparência de Design nos seres vivos ser algo muito mais presumido do que realmente demonstrado, e na realidade existem incríveis exemplos de que os organismos vivos parecem mais gambiarras que funcionam só suficientemente bem do que belos projetos de engenharia [Isso nos leva a nota V]. Este ajuste fino portanto não seria a regra e além disso existiriam várias maneiras de se fazer algo e portanto vários modos de vida alternativos e os atualmente existentes seriam apenas os que sobraram ou calharam de aparecer de muitos outros possíveis.
Nota V: A analogia do Design é muito mais insatisfatória, pois, de fato, o design humano é muito mais contingente e limitado do que os adeptos do DI querem fazer perecer dependendo da experiência pregressa da tentativa e erro e do conhecimento teórico compartilhado e da disponibilidade de materiais e tempo, o que o torna completamente inadequado para modelar-se um Designer super-ultra-mega-avançado e muito menos um de origem sobrenatural. No que diz respeito da nossa experiência de senso comum e científica com os designer e seus designer, o CDI também não faz muito sentido. Atualmente métodos como a computação evolutiva e a evolução dirigida capitalizam em cima da seleção natural como forma de acelerar o desenvolvimento de softwares e proteínas aplicáveis em biotecnologia, mostrando mais uma vez como é sem sentido a estratégia de argumentação dos proponentes do CDI.
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Mais referências:
Pennock, Robert T. (2010) The Postmodern Sin of Intelligent Design Creationism. Science & Education. 2010, Vol. 19, No. 6-8, pp. 757-778.
Pennock, Robert T. (2003) Creationism and Intelligent Design Annual Review of Genomics and Human Genetics. Sept. 2003 Vol. 4: 143-163
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Creditos das figuras:
GARY HINCKS/SCIENCE PHOTO LIBRARY
GARY BROWN/SCIENCE PHOTO LIBRARY
GARY BROWN/SCIENCE PHOTO LIBRARY
EQUINOX GRAPHICS/SCIENCE PHOTO LIBRARY
MARK THOMAS/SCIENCE PHOTO LIBRARY
NEMO RAMJET/SCIENCE PHOTO LIBRARY
PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY