Anos atrás, quando eu era um jovem e esperançoso graduando em ciências biológicas, comecei a me interessar pela teoria do caos e por dinâmica não-linear. O chamado caos determinístico, exemplificado pelo efeito borboleta, havia emergido duas ou três décadas antes a partir dos trabalhos de Edward Lorenz (com as simulações sistemas meteorológicos, altamente simplificados) e do estudo de sistemas dinâmicos em física, química e matemática, estimulado pela disponibilização de computadores cada vez mais potentes. Estes sistemas descritos por equações determinísticas possuíam uma diferença muito interessante em relação a outros sistemas descritos por equações integralizáveis, isto é, cujas equações poderiam ser resolvidas de forma analítica. As equações não-lineares típicas que descreviam sistemas caóticos precisavam ser iteradas utilizando-se de métodos numéricos, o que demandava muito processamento computacional. Estes sistemas quando observados de “longe” geravam resultados que pareciam completamente aleatórios mesmo que as equações de base, que os descreviam, fossem completamente determinísticas.
Complexidade: Que raios é isso?
Complexidade: Que raios é isso?
Complexidade: Que raios é isso?
Anos atrás, quando eu era um jovem e esperançoso graduando em ciências biológicas, comecei a me interessar pela teoria do caos e por dinâmica não-linear. O chamado caos determinístico, exemplificado pelo efeito borboleta, havia emergido duas ou três décadas antes a partir dos trabalhos de Edward Lorenz (com as simulações sistemas meteorológicos, altamente simplificados) e do estudo de sistemas dinâmicos em física, química e matemática, estimulado pela disponibilização de computadores cada vez mais potentes. Estes sistemas descritos por equações determinísticas possuíam uma diferença muito interessante em relação a outros sistemas descritos por equações integralizáveis, isto é, cujas equações poderiam ser resolvidas de forma analítica. As equações não-lineares típicas que descreviam sistemas caóticos precisavam ser iteradas utilizando-se de métodos numéricos, o que demandava muito processamento computacional. Estes sistemas quando observados de “longe” geravam resultados que pareciam completamente aleatórios mesmo que as equações de base, que os descreviam, fossem completamente determinísticas.