Decisões fortuitas e fatos insignificantes podem gerar conseqüências importantes e duradouras. Em sua autobiografia, Charles Darwin diz que sua mais importante viagem ao redor do mundo (em que vasculhou a costa brasileira e reuniu indícios para a teoria da seleção natural) dependeu “de uma circunstância ínfima (...) e de uma coisa tola - o formato do meu nariz”. Gerson - o Canhotinha de Ouro - brilhou no nosso futebol dos anos 60 e 70, com visão de campo e lançamentos precisos que fizeram seus companheiros de equipe, como Jairzinho, Tostão e Pelé, grandes artilheiros. Mas foi a atuação em um comercial de TV que imortalizou seu nome na forma da lei, a “Lei de Gerson”: o importante é levar vantagem em tudo. Gerson merece ser lembrado pelo que fez de grandioso, e, não, por sua ligação acidental com a lei da falta de caráter, mas nem sempre temos controle sobre os efeitos das pequenas decisões que tomamos (um tema espetacularmente tratado no filme de Tom Tykwer, “Corra, Lola, corra”).
É natural levar vantagem, certo?
É natural levar vantagem, certo?
É natural levar vantagem, certo?
Decisões fortuitas e fatos insignificantes podem gerar conseqüências importantes e duradouras. Em sua autobiografia, Charles Darwin diz que sua mais importante viagem ao redor do mundo (em que vasculhou a costa brasileira e reuniu indícios para a teoria da seleção natural) dependeu “de uma circunstância ínfima (...) e de uma coisa tola - o formato do meu nariz”. Gerson - o Canhotinha de Ouro - brilhou no nosso futebol dos anos 60 e 70, com visão de campo e lançamentos precisos que fizeram seus companheiros de equipe, como Jairzinho, Tostão e Pelé, grandes artilheiros. Mas foi a atuação em um comercial de TV que imortalizou seu nome na forma da lei, a “Lei de Gerson”: o importante é levar vantagem em tudo. Gerson merece ser lembrado pelo que fez de grandioso, e, não, por sua ligação acidental com a lei da falta de caráter, mas nem sempre temos controle sobre os efeitos das pequenas decisões que tomamos (um tema espetacularmente tratado no filme de Tom Tykwer, “Corra, Lola, corra”).