Em 1996, um professor de bioquímica de uma universidade dos EUA (veja o "aviso legal", em sua página pessoal, na Universidade de Lehigh que, aliás, não endossa suas ideias), chamado Michael Behe, publicou um livro em que desenvolvia uma crítica à biologia evolutiva, especialmente à visão Darwiniana da evolução, a partir de uma perspectiva supostamente nova. Essa crítica, segundo Behe, só era possível graças aos conhecimentos da impressionante complexidade e intrincamento dos sistemas biomoleculares revelados pelas modernas bioquímica e biologia molecular. Essa complexidade, entretanto, por não ser conhecida por Darwin, e seus contemporâneos, teria impedido o grande naturalista de perceber as limitações de sua teoria. O livro chamava-se (oportunamente), "A Caixa preta de Darwin", publicado em 1996 e, no Brasil, em 1997 pela editora Jorge Zahar. Behe intencionava, com esta obra, oferecer um novo argumento que tomaria a forma de um desafio à moderna biologia evolutiva, o que ele chamou de “
Incoerência irredutível
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Em 1996, um professor de bioquímica de uma universidade dos EUA (veja o "aviso legal", em sua página pessoal, na Universidade de Lehigh que, aliás, não endossa suas ideias), chamado Michael Behe, publicou um livro em que desenvolvia uma crítica à biologia evolutiva, especialmente à visão Darwiniana da evolução, a partir de uma perspectiva supostamente nova. Essa crítica, segundo Behe, só era possível graças aos conhecimentos da impressionante complexidade e intrincamento dos sistemas biomoleculares revelados pelas modernas bioquímica e biologia molecular. Essa complexidade, entretanto, por não ser conhecida por Darwin, e seus contemporâneos, teria impedido o grande naturalista de perceber as limitações de sua teoria. O livro chamava-se (oportunamente), "A Caixa preta de Darwin", publicado em 1996 e, no Brasil, em 1997 pela editora Jorge Zahar. Behe intencionava, com esta obra, oferecer um novo argumento que tomaria a forma de um desafio à moderna biologia evolutiva, o que ele chamou de “