A fascinante busca pelas origens humanas parece estar diante de mais um capítulo: a descoberta do fóssil “Ida”, uma jovem fêmea de primata que viveu há 47 milhões de anos e que vem sendo chamada por alguns de “o elo perdido”. Encontrado por um caçador de fósseis amador em 1983 no sítio fossilífero de Messel, distrito de Darmstadt-Dieburg, Alemanha, ele foi negociado há dois anos por um revendedor de fósseis com o paleontólogo norueguês Jørn Hurum, do Museu de História Natural da Universidade de Oslo, Noruega. Desde então, uma equipe de especialistas liderada pelo próprio Hurum vem estudando o fóssil. Incrivelmente completo, devido a condições excepcionais, ele apresenta 95% do esqueleto preservado, bem como pêlos e evidências do conteúdo estomacal. Esse fato permitiu uma investigação detalhada de sua morfologia, de sua locomoção e de seus hábitos alimentares. Técnicas de radiografia foram fundamentais para o trabalho, pois neste caso não era possível a análise individual de ossos. O fóssil e os resultados do estudo foram apresentados no Museu Americano de História Natural de Nova York, Estados Unidos, por David Attenborough, em 19 de maio último, e causou sensação mundo afora. “Ida”, segundo o estudo, pertence a um novo gênero e à espécie formalmente designada
O fóssil “Ida” e a nossa história evolutiva
O fóssil “Ida” e a nossa história evolutiva
O fóssil “Ida” e a nossa história evolutiva
A fascinante busca pelas origens humanas parece estar diante de mais um capítulo: a descoberta do fóssil “Ida”, uma jovem fêmea de primata que viveu há 47 milhões de anos e que vem sendo chamada por alguns de “o elo perdido”. Encontrado por um caçador de fósseis amador em 1983 no sítio fossilífero de Messel, distrito de Darmstadt-Dieburg, Alemanha, ele foi negociado há dois anos por um revendedor de fósseis com o paleontólogo norueguês Jørn Hurum, do Museu de História Natural da Universidade de Oslo, Noruega. Desde então, uma equipe de especialistas liderada pelo próprio Hurum vem estudando o fóssil. Incrivelmente completo, devido a condições excepcionais, ele apresenta 95% do esqueleto preservado, bem como pêlos e evidências do conteúdo estomacal. Esse fato permitiu uma investigação detalhada de sua morfologia, de sua locomoção e de seus hábitos alimentares. Técnicas de radiografia foram fundamentais para o trabalho, pois neste caso não era possível a análise individual de ossos. O fóssil e os resultados do estudo foram apresentados no Museu Americano de História Natural de Nova York, Estados Unidos, por David Attenborough, em 19 de maio último, e causou sensação mundo afora. “Ida”, segundo o estudo, pertence a um novo gênero e à espécie formalmente designada